Sobre Athena e dinossauros

 📷 Pamela Alves | @panalves
 ✍️ MY BOO
📷 Pamela Alves | @panalves

A paulistana Pérola Dutra encontrou em Athena, sua Bull Terrier, a forma de superar dois momentos tristes: a morte de Flyzo (Lhasa Apso) que viveu por 18 anos e o término de um relacionamento longo. A fotógrafa, de 32 anos de idade, conheceu Athena através de um amigo adestrador, que precisava de ajuda depois dela brigar com outra cachorrinha da mesma raça e ficar com muitos ferimentos. “Mudei completamente a minha rotina por um mês. Passei a acordar mais cedo, dar remédios pra ela tomar e a fazer curativos”, recorda a fotógrafa. 

Pérola é uma das idealizadoras do projeto Um pet em minha vida, ao lado da sócia fundadora da MY BOO, Mônica Oliveira. Ela também é a primeira a conversar com a gente e contar mais sobre a relação carinhosa que tem com BabyDina, apelido dado a sua Bull Terrier.

Vocês se conheceram como? 

Athena estava machucada, pois tinha brigado feio com outro cachorro e quem cuidava dela era um amigo meu. Aí, ele pediu ajuda para cuidar da Dina. Quando percebi que ela fazia a alegria da minha vida, decidi que não iria devolvê-la mais. 

Como você costumava viver antes deste encontro?

Antes de conhecer a Athena, eu tentava sobreviver, na verdade. Estava correndo atrás de melhorar, fazia terapia, análise e tomava remédios. Comecei a viver muito melhor depois que ela apareceu na minha vida. 

 

Como é a rotina de vocês? 

Passamos muito tempo juntas, já que sou autônoma e trabalho bastante em casa. Tenho a sorte de editar minhas fotos com ela no colo (me sento no chão pra isso poder dar certo). Procuro passear todos os dias com ela e sempre saímos com equipamentos de segurança, como guia, coleira, enforcador e focinheira. 

Como foi a adaptação de vocês?

Eu devo ter feito algo de muito certo na vida para merecer a presença da Dina. A adaptação foi instantânea e, assim que ela chegou em casa, ganhou meu coração. Só tive que aprender a ter um cachorrão porque é muito diferente. Procurei aprender os comandos do treinamento dela e continuo fazendo de tudo pra ela ter uma vida boa e não se sentir frustrada com nada. 

 

Consegue traçar uma linha entre o antes e depois de ter um pet em sua vida?

Não consigo viver sem cachorrinho, é muito triste e vazio. Nem lembro da minha vida antes do Flyzo e com certeza quero superar minha vida antes da Babydina. 

Quais manias você mais gosta da Athena?

Babydina gosta de dormir na cozinha e nós falamos que é o quarto dela. Ela tem um brinquedo dela, pelúcia em forma de travesseiro com uma cabeça de vaca. Então, ela pega o brinquedo, leva pra cama, deita a cabeça sobre ele e se ajeita pra dormir. É a coisa mais fofinha do mundo. Tem também os latidos sem som. Ela late sem som quando quer alguma coisa (derrete o coração, sério). 

Qual dica você daria para quem tem PET e busca lugares para dar um rolê?

Estar com ela é o melhor rolê. Meus lugares favoritos são aqueles que eu posso levar a minha Dina. Infelizmente não é fácil e preciso estar 100% atenta para não termos nenhum acidente com os outros cachorros. Eu ainda quero aquele documento dado pelo psiquiatra, que diz que sou dependente emocionalmente da cachorra pra poder levar ela em qualquer lugar. 

Tem alguma música, frase, momento, apelido ou comida que faz você lembrar da Athena na hora?

Como ela é meu bebê dinossauro, eu me considero a louca dos dinossauros. Não posso ver nada relacionado a dinossauro que saio comprando, seja vaso, enfeite, luminária ou adesivos. Meu sonho é uma roupa de dinossauro pra ela. Fica a dica, viu MY BOO? :)

 

2 comentários

É linda essa conexão com os pets. Achei maravilhosa a história da Dina. Tenho 3 cães (Sheldon, o Border Collie; Atena, a Labradora e Hope, a Bull Terrier) e pela primeira vez na vida, adotei um gatinho que chama Mando. Não sou ninguém sem meus bichos. Toda vez que preciso me ausentar de casa por mais de 2 dias, saio aos prantos. Meus bichos, minha vida!

Ana Paula Franchetto março 30, 2021

Sob os nossos cães,queriamos ficar um tempo de luto,depois que nosso querido Sheepdog Bean,morreu aos 16 anos.Mas o destino,em um dia chuvoso e frio,colocou uma poodlezinha abandonada,debaixo de um carro,uma vira-latinha preta,com 3 filhotes já sem vida no ventre,chorando como que pedindo ajuda em nosso portão e um mestiço de Labrador,sob um sol de 38¨graus,desmaiado,ao lado do potinho de água,que coloco debaixo da árvore na rua.Apareceram em nossas vidas,sem que procurássemos,e agora são parte delas,membros queridos de nossa família.

Priscila Queiroz agosto 19, 2020

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